A ESCRITA ERÓTICA, ANGUSTIANTE E FRAGMENTADA DE VANESSA TEODORO TRAJANO



Gente, o Nilson Macêdo Mendes Júnior foi meu professor de inglês na adolescência e hoje é meu amigo. Fez a primeira crítica literária do meu livro a partir de uma disciplina do doutorado que consiste basicamente na crítica no calor da hora, ou seja, de uma obra recém-publicada. Como eu simplesmente AMEI gostaria de compartilhar com vocês. Muito obrigada, querido!



A ESCRITA ERÓTICA,  ANGUSTIANTE E FRAGMENTADA  DE VANESSA TEODORO TRAJANO
Nilson Macêdo Mendes Junior[1]

Foi nos idos de 2007 ou 2008 que tive a oportunidade de conhecer Vanessa Teodoro Trajano, ela tinha 15 anos na época, não era ainda a escritora. Era somente uma estudante do ensino médio que tinha um desejo, aprender inglês, e por isso fui seu professor em uma escola de idiomas localizada em Teresina, Piauí – outro desejo era se tornar escritora. No entanto, já demonstrava naqueles dias toda a sagacidade, inteligência, criatividade e articulação (ferramentas interessantes para quem quer escrever) que anos mais tardes seriam utilizadas para escrever seu primeiro livro, Mulheres incomuns (2012), um livro de contos.
Mas, antes de entrarmos na sua vida literária propriamente dita, eu prefiro falar um pouco mais sobre a pessoa. Ela nasceu em Teresina, capital do Piauí, e desde a infância rabiscava e tinha interesse em produzir literatura. Tal desejo se desenvolveu e se materializou em colaborações em coletâneas e culminou com o lançamento de seu primeiro livro solo, mencionado acima. Após ter se inserido no campo literário como artista, a autora decidiu entrar no campo teórico da literatura. Então, ela completa a graduação Letras/Português na Universidade Estadual do Piauí – UESPI, para depois entrar e concluir o Mestrado em Letras, na área dos Estudos Literários na Universidade Federal do Piauí – UFPI. Atuou como professora de português em diversas escolas em Teresina, ao mesmo tempo em que viajou divulgando sua escrita e a literatura pelo Brasil e exterior. Ela atualmente está radicada em Brasília, e o fato curioso que fez com que ela morasse na capital federal foi seu casamento. Mais à frente falaremos de seu mais novo livro e vocês saberão o motivo.
Creio que é momento de entrarmos na vida literária de nossa autora. Vanessa Teodoro Trajano publicou doze livros entre antologias e livros individuais, como mencionei anteriormente, seu debut como escritora solo foi em seu primeiro livro de contos Mulheres incomuns, de 2012, seguido de um livro de poesia erótica Poemas Proibidos lançado em  2014, depois deste foi lançado seu primeiro romance Doralice em 2015, e por fim seu mais novo livro de contos Ela não é mulher para casar de 2019, e agora se revela a curiosidade e o incrível paradoxo mencionado por mim em parágrafos anteriores, mesmo sendo casada, a escritora decidiu falar de uma temática bem familiar à nossa sociedade machista, a de que há certas mulheres que não se revelam um bom material casamenteiro, isso na visão da parte mais conservadora de nossa sociedade. Falaremos brevemente sobre a poética e as temáticas abordadas nos três primeiros livros, para depois nos determos mais atentamente no nosso objeto de crítica, o último livro.
Em Mulheres incomuns, Vanessa Trajano, que é a maneira como ela gosta de ser chamada, faz das mulheres suas protagonistas, mas não são mulheres extraordinárias, e sim apenas aquelas que encontramos em nossos cotidianos. Nela Trajano traz uma atitude mais política do que literária, pois questiona dentro da narrativa tanto as diferenças quanto as semelhanças. É uma obra permeada de erotismo, o que é uma de suas características, sem deixar de ser poética ou até mesmo lírica. Ela reforça a função social da literatura nesta obra, pois é sabido que se quisermos entender uma sociedade, sua história e cultura, tudo que precisamos fazer é dar uma olhadela em sua produção literária. Enfim, já há nesse livro o germém do erotismo e do protagonismo das mulheres dentro de sua obra, e me atrevo inclusive em dizer que ambos são seus leitmotiven.
Em Poemas Proibidos, ocorre uma mudança basta significativa na forma literária, a autora se aventura nas ondas da poesia erótica, onde o tema permanece: o protagonismo das mulheres. No entanto, Vanessa decide versar e não mais narrar de forma curta as aventuras e desventuras de suas personagens. Ela descreve a angústia e a melancolia, dela mesma e de suas personagens, porque verifica-se uma mudança também nos recursos estéticos. Se em Mulheres incomuns ela bebe na fonte do erotismo e das situações prosaicas de mulheres rotineiras de Nelson Rodrigues, em Poemas a experiência literária nos remete aos versos melancólicos de Sylvia Plath. Não é mais só erotismo e mulheres donas de si e de suas vidas o tema, elas se misturam agora à tristeza de viverem em uma sociedade que as condena por viverem sua sexualidade, e é isso que os poemas de Vanessa deixam bem claro agora que para suas personagens o discurso é: eu sou assim, promíscua, liberta e dona de meus comportamentos e que se danem o mundo e os conservadores, apesar da angústia e da distopia de não serem aceitas.
O terceiro livro é uma novidade ainda maior, visto que Doralice não é mais um livro de contos ou poesia, nele a autora inaugura sua fase romancista. A narrativa nasce de suas viagens entre Teresina-PI e Tianguá–CE para visitar parentes. No percurso feito várias vezes ela observa a pobreza à beira da estrada e enxerga as mulheres simples desses lugares. A partir deste contexto enceta a trama do livro ao vislumbrar uma moça e imaginar uma vida inteira para ela. É a história de uma jovem do interior que sonha em fazer teatro, mas as condições sociais e econômicas são seu maior empecilho.
Depois desse breve apanhado sobre os três primeiros livros da autora, começo a falar de seu último livro com mais detalhes. Ela não é mulher para casar é um livro de contos bem a afeição da escrita da autora. Ela reúne nele as estéticas e temas dos livros anteriores, retorna a forma da short story e fala novamente do protagonismo das mulheres, do machismo, das relações prosaicas e ao mesmo tempo voluptuosas, fala ainda mais da angústia de ser mulher com todos os preconceitos machistas de nossa sociedade, apesar de estarmos em pleno século 21, e finalmente nos brinda com um abundante erotismo ao descrever relacionamentos sem nenhum viés ortodoxo, mas com uma verossimilhança espantosa.
O livro é dividido em 24 contos com extensões diversas, há enredos com uma ou duas páginas, enquanto que outros contam com até oito páginas. Mas, o tamanho do texto não importa muito, pois em Prece, apesar das parcas duas páginas, as imagens literárias e o conteúdo são intensos. A narrativa utilizada pela autora nos relembra alguém rogando a Deus para que sua história alcance os píncaros do êxtase literário, que a ela seja possível subverter o modo como a sociedade descreve a mulher, é uma súplica direcionada às mulheres para que elas não se submetam aos caprichos e desmandos dos machos escrotos e lixo. Por outro lado, em Alguém tem que sofrer, mesmo com a quantidade maior de páginas, a temática se esgotaria em uma ou duas páginas, pois o mesmo trata da opressão de uma mulher comum e pacata e a incompreensão do marido machista de seu desejo em viver uma aventura. A trama é basicamente essa, e a autora utiliza elementos em demasia para carregar nas tintas a situação dramática. Demora em desenvolver a história para levá-la ao momento de tensão e resolver a tensão, contudo elabora um final interessante para o conto.
Depois desta breve apresentação, irei analisar 3 contos por temática, achei mais fácil e didático assim procedê-lo. As temáticas são: angústia e melancolia, erotismo e relacionamentos não ortodoxos.
Começo com os três contos que na minha opinião expressam uma quantidade exacerbada de angústia e melancolia, já que todos apresentam uma certa quantidade destes sentimentos. São eles: Esquizo, Só vou estar bem amanhã e Morrer de beber.
No primeiro conto, o sentimento se revela na incapacidade da personagem dormir, na forma como sua vida cotidiana em Teresina, cidade conhecida pelo sol causticante, de ter que tomar oito conduções, além da necessidade dela em escrever e de como os homens se apavoram por causa disto, fato que leva a moça a se questionar se um dia terá um namorado, porque eles se assustam com mulheres inteligentes e empoderadas. Há um fato que agrava ainda mais isso, que é a necessidade de escrever e de se estabelecer como escritora.
No segundo conto, a crise existencialista já se anuncia no título, representada pela esperança de romper com a neurose constante. Ela se encontra na linguagem, eu sinto que a palavra oprime a protagonista, e o livrar-se dela seria um ato libertador, no sentido de não ter mais que se explicar e viver no mundo do discurso. Para a personagem se libertar do julgamento advindo da linguagem seria o seu bem-estar amanhã.
No terceiro, a história de uma mulher que perde seu casamento por causa da bebida e é sentenciada a beber até morrer. É um tema bastante banal, mas que me chamou a atenção como as mulheres se sentem abandonadas, angustiadas, melancólicas e oprimidas quando querem beber da mesma forma que um homem, e como para elas o destino é mais cruel porque a sociedade repudia e incita o homem a abandoná-la por causa desse comportamento, por outro lado as mulheres são incentivadas a perdoar e conviver com um homem alcoólatra. E a angústia da professora é ter ficado sozinha e ainda por cima ser julgada inapta para o casamento por causa de seu vício. As três histórias têm como fio condutor a condenação de seus comportamentos via palavra. Tanto as que são ditas para elas quanto as que elas necessitam escrever para transbordar todos os sentimentos negativos que levam em si.
Já para abordar o erotismo e as relações conjugais não ortodoxas, eu escolhi os seguintes contos: Tensão e Senhorita Lins.
A tensão mencionada no título é a sexual, são três jovens amigos morando juntos, dois rapazes e uma garota. Um dos complicadores colocados pela autora é que um dos rapazes é gay e a moça começa se interessar sexualmente nele, que após o rompimento com o namorado começa a se interessar pelo rapaz hetero. Pronto a tensão a ser resolvida é a atração impossível de realizar que dois dos personagens começam a nutrir. Um triângulo amoroso não é novidade, mas esse traz um tempero que o diferencia e o torna não ortodoxo, já que traz o elemento da bissexualidade. Para ele acontecer as três pontas vão se relacionar, e a solução, pelo menos temporária, é dada pela moça que começa a se insinuar para os dois rapazes – ela é o catalisador para que a reação bioquímica e sexual aconteça. Ela junta a duas pontas do triangulo em uma ménage à trois incendiário e cheio de tesão, uma cena imagética e antológica que transporta o leitor para dentro da narrativa.
Em Senhorita Lins, a autora investe em um recurso que aguça nossos sentidos masculinos, a fantasia de duas mulheres sentirem desejo uma pela outra. O cenário desenhado por ela é um bem simples e rotineiro: quatro amigos saem para tomar cerveja, um rapaz e três moças. Na cena há um elemento bem comum na nossa sociedade machista, um homem levar diversas mulheres para beber, onde seu único objetivo é transar com uma delas. Só que nesse caso ele toma uma invertida, e Vanessa Trajano subverte o resultado esperado quando na verdade duas das três mulheres tem tesão uma na outra. Dessa forma, ela nos mostra que as mulheres têm essa liberdade de escolherem por quem sentirem desejo, e em uma tórrida cena na qual o malandro toma a liberdade de perguntar se as mulheres se masturbam, uma se envergonha, mais duas delas, a própria Senhorita Lins que dá nome ao conto e a outra não titubeiam e respondem que sim, encorajado, o homem pergunta com quem elas fantasiam nesse momento de prazer, e eis a surpresa, elas confessam que pensam uma na outra.
Estas são algumas impressões do livro, não é nossa intenção esgotar todas as possibilidades de leitura em um só texto, mas sim em trazer impressões e levar o leitor a navegar nas narrativas da autora. Como um extra, trago a vocês algumas da autora sobre seu fazer poético e sobre seu novo livro Ela não é mulher para casar.

Nilson  Jr.: Vanessa, sabemos uma das suas influências acerca do erotismo é Nelson Rodrigues e Anaïs Nin, de que forma eles são representados ou descritos na escrita do seu novo livro Ela não é mulher para casar? Que recursos metalinguísticos e de metaficção mais te fascinam?
Vanessa: Nelson Rodrigues não creio que exista uma influência direta, mas Anaïs Nin sim, com certeza, escancarada até. Os seus escritos me auxiliaram na visão do erotismo a partir de uma perspectiva feminina e, por que não, feminista, apesar da autora detestar o rótulo – mal sabe ela que acabou sendo mais feminista que as próprias feministas! Aprendi que isso é possível e me esbaldo dessa propriedade da escrita.
Em relação aos recursos, creio que o conto que abre o livro (Oração) representa o meu convite do que desejo da palavra, sobre as minhas ânsias enquanto escritora. Diga-me você, se eu consegui alcançar os objetivos expressos nesse conto e nas entrelinhas no restante do livro. Mas acredito que a metalinguística e a metaficção se misturam, busco a palavra pela palavra através das lágrimas, ou do riso, ou do pernoitar.
Nilson Jr.: Em seu novo livro a desesperança e os conflitos são evidentes, pelo menos nas personagens mulheres eles são patentes, o que tem de autobiográfico, se é que tem algo, na sua arte literária?
Vanessa: Claro que tem algo de autobiográfico, mas não dá pra dizer: esse daqui é inteiramente ficção, esse outro é inteiramente verdade. Não há possibilidade de ser. Toda ficção tem como ponto de partida a verdade, é por isso que ela existe, porque a vida não basta, a gente tem que mentir também para explicar as coisas. Há uma porcentagem: tanto por cento é real, o resto é invenção. Mas a gente nunca vai revelar o que é verdade e o que é de mentirinha, acabaria com a magia da literatura. O que eu posso dizer é que: algumas histórias me vieram em sonho, outras por encomenda. Sim, O ilustre convidado, por exemplo, foi de algo que um amigo me contou em 2013. Ele disse que gostaria que existisse uma casa tal como foi descrita no enredo e ele tinha que ser convidado pra ela. Eu meio que criei o final da história – muito bom, diga-se de passagem. Senhorita Lins nunca aconteceu, mas já imaginei que tivesse acontecido. Perceba, é muito mais ânsia do que ficção propriamente diga, mas a ficção é a realização da fantasia.
Nilson Jr.:  Como você descreveria a sua experiência de escrever? Ela está perto ou distante de sua vida? Ela é solitária ou está impregnada de reminiscências?
Vanessa: Quando eu comecei a escrever, ainda na infância para a adolescência, fi-lo motivada ao reparar a diferença de tratamento entre mim e o meu irmão. Ele podia tudo, eu não podia nada. Além disso, eu recebia uma série de cuidados e mimos que ele não, o que poderia ser interpretado como uma recompensa, mas nunca vi dessa forma. Eu queria os mesmos privilégios e os mesmos direitos. Na adolescência via os meninos ficando com várias e, se uma mocinha fizesse o mesmo, ganhava uma série de alcunhas desastrosas para a sua reputação. Ficava indignada. Hoje não é diferente. Escuto uma história (ou ela acontece comigo) me comovo com ela, me frustro, aí depois que me recupero passo ela para o papel, vitoriosa.
Nilson Jr.:  Ela não é mulher para casar é um tapa na cara do machismo e sua intenção é expô-lo? E expor os boys lixos? Pergunto por que ultimamente tenho convivido com um grupo de colegas mulheres durante a pós, e o que mais elas fazem é expor quão machista nossa sociedade ainda é, e a academia não é exceção, nós sabemos.
Vanessa: Sim, expor a escrotidão e a hipocrisia, (risos). Lembra da última história, do porquê o cara intitula a mulher como sendo para não casar? É porque ele está impregnado de pré-conceitos e não admite uma mulher como aquela entrando para a sua família, e até por contrariar tudo o que ele acredita sobre como uma mulher deva ser acaba se apaixonando por ela também. De fato, as mulheres que não são pra casar são as mais apaixonantes. Eu mesma casaria com um número infinito delas, mas não sou rica nem bígama para isso. Só para acolhê-las e amá-las com toda a sua força desconstruidora. Eu também já escutei isso diversas vezes: “eu não teria coragem de namorar uma mulher como você”, “o cara tem que ter muita coragem pra namorar ou casar contigo”, etc etc etc. Daí surgiu a ideia do livro e a concepção de que, se um homem te disser algo assim, ele tem razão: você não é mulher pra casar... com esse homem. Porque justamente os caras que pensam dessa maneira, quando casam com elas, é para destruí-las. Violência doméstica, patrimonial, psicológica e até feminicídio. Mulheres incomuns e empoderadas (se heteros) tem que se juntar com caras que somem, e não que subtraiam. E sobre a academia, verdade, ela está mais perdida do que nunca. Para você ter ideia sou casada há dois anos com um cara que não tem nada a ver com arte, literatura, academia, etc. As relações que eu tive com pessoas ligadas com essas áreas da vida foram as piores possíveis. Inclusive as frases acima ouvi de pessoas ligadas com esse meio.
Nilson Jr.: Qual é o fio que amarra as narrativas contidas em Ela não é mulher para casar? Ou seria quais são os fios?
Vanessa: Alguém tem que sofrer complementa de alguma forma e Amélia – neste último até cito Alguém tem que sofrer como sendo uma peça a ser apresentada pela protagonista deste. Só vou estar bem amanhã, Tempo, Esquizo e o próprio Alguém tem que sofrer são mulheres que acabam ficando loucas – e você, como leitor, entende o porquê. Compadece-se, derrama-se de compaixão. Quem não enlouquece no século XXI não é do bem. Romance eu cito um uma novela que já escrevi, mas só irei publicar daqui a alguns anos. Ela não é mulher pra casar mata a charada do livro. E é assim, há diálogos entre os enredos, mas como disse anteriormente, nem tudo posso entregar de mão beijada (risos).

REFERÊNCIAS
FILHO, Noé. Vanessa Trajano. Geleia Geral, 2017. Disponível em: <https://www.geleiatotal.com.br/2017/10/20/vanessa-trajano/> Acesso em: 01 jul. 2019.
TRAJANO, Vanessa T. Mulheres incomuns. ALG Publicidade: Teresina, 2012.
TRAJANO, Vanessa T. Poemas proibidos. Tuphynanquim: Fortaleza, 2014.
TRAJANO, Vanessa T. Doralice. Penalux: São Paulo, 2015.
TRAJANO, Vanessa T. Ela não é mulher para casar. Quimera: Teresina, 2015.






[1] Professor Assistente Externo do Centro de Educação Aberta e à Distância – CEAD da Universidade Federal do Piauí – UFPI, lotado no curso de Lic. Plena em Letras/Inglês. Professor EBTT do Instituto Federal do Piauí - IFPI, lotado no Campus Campo Maior. Estudante do Programa de Pós-Graduação em Letras – PPGL da Universidade Federal do Pernambuco – UFPE. Trabalho referente a nota da disciplina Crítica Literária do Prof. Dr. Eduardo César Maia Filho,.

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